Escala de Altruísmo Autoinformado: evidências de validade de construto

Valdiney V. Gouveia, Rebecca Alves Aguiar Athayde, Rildésia S. V. Gouveia, Ana Isabel Araújo Silva de Brito Gomes, Roosevelt Vilar Lobo de Souza

Resumo


Este artigo objetivou adaptar a Escala de Altruísmo Autoinformado (EAA), reunindo evidências de sua validade de construto. Realizaram-se dois estudos em João Pessoa (PB), nos quais os participantes responderam a EAA e perguntas demográficas. No Estudo 1 participaram 331estudantes universitários com idade média de 20. Por meio de análise fatorial exploratória identificou-se um fator geral de altruísmo com 17 itens, explicando 29% da variância total (α =0,85; homogeneidade média = 0,29). No Estudo 2 participaram 408 estudantes universitários com idade média de 22 anos. Realizou-se uma análise fatorial confirmatória com os 17 itens saturando em um fator (α = 0,83; homogeneidade média de 0,28), observando-se indicadores de ajuste que confirmaram esta estrutura (GFI = 0,92, RMSEA = 0,058). Comprovou-se que as estruturas fatoriais e os coeficientes de consistência interna foram invariantes através dos estudos, concluindo-se que existem evidências de validade de construto da EAA.


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ISSN: 1981-1330