(Im)possibilidades da atuação do psicólogo na atenção primária: demanda e atribuição na percepção de médicos e enfermeiros

Renan Vinícius Gnatkowski, Rafaela Carine Jaquetti

Resumo


O presente estudo teve como objetivo analisar a percepção de médicos e enfermeiros de Saúde da Família (SF), sobre o que consideram demandas e atribuições do psicólogo na Atenção Primária à Saúde (APS) e como solicitam seu trabalho. Participaram 16 profissionais de três Unidades Básicas de Saúde (UBS) selecionadas de um município da região metropolitana de Curitiba não apoiadas por Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) mas que contavam com o apoio de um profissional da psicologia. Optou-se por este cenário para investigar a inserção do psicólogo em outros rearranjos na saúde pública. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, sendo criadas três categorias por meio da análise de conteúdo. Os resultados apontaram dificuldades na análise da demanda psicológica, possibilidades e entraves na atribuição do psicólogo, encaminhamentos sem comunicação em equipe e desconhecimentos sobre a prática psicológica.

Palavras-chave


Prática Psicológica; Estratégia Saúde da Família; Equipe Multiprofissional

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ISSN: 1981-1330