A morte, a vida e os fenômenos de massa

Ricardo Salztrager

Resumo


A proposta do artigo é analisar os diversos fenômenos de massa contemporâneos, visando problematizar o ponto de vista que destaca somente o papel de Eros (vida) na formação dos laços sociais. Tal ponto de vista, representado pela obra “O tempo das tribos” de Maffesoli, conduz à conclusão de que, nestas massas, há a construção de laços harmônicos entre semelhantes que se unem uns aos outros por empatia e ideais de comunhão. Para efetuarmos tal problematização, nos voltamos a alguns escritos de Freud que destacam que por detrás de todos os laços sociais, há um conflito entre Eros e Thanatos (morte) e também a alguns ensaios de Benjamin que valorizam o papel da morte na formação dos laços sociais. Assim, a morte será lida como uma tendência destrutiva, libertadora e criativa, que rompe com tudo o que se encontra constituído, para que algo de novo possa surgir.


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ISSN: 1981-1330