MANDALA: um símbolo do processo de individuação

Dulcinéia Sonneborn, Adriana Silveira Kessler

Resumo


O presente artigo parte de uma proposta de pesquisa bibliográfica da obra de Jung, especificamente sobre aspectos que elucidam os mandalas como símbolos do inconsciente coletivo que dizem do processo de individuação. Este processo é o conceito central da proposta de Jung e requisito sine qua non do cumprimento da nossa tarefa íntima, intransferível e necessária no trânsito pelos diferentes ciclos naturais de evolução da vida psíquica. O problema desta pesquisa consiste em abordar a relação que se estabelece entre os mandalas enquanto símbolos que surgem em processos de individuação e o seu potencial transcendente, tal como o concebeu Jung. As questões norteadoras desdobram-se na investigação das manifestações do Self através do símbolo mandálico relacionadas a alguma fase da vida, se este atua no processo de individuação e se pode ser considerado um recurso ordenador da psique. Temos como objetivos pesquisar relatos que evidenciam a presença dos mandalas enquanto símbolo sélfico e ordenador da psique, bem como compreender a importância do mandala no processo de individuação, a partir de autores que transitam no tema.

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