APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE ESCOLARES PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DA CANOA/RS
Resumo
Introdução: Avanços tecnológicos e científicos representam melhorias na qualidade de vida para a sociedade, mas, por outro lado, ocasionam redução nas atividades físicas e esportes, fragilizando componentes de aptidão física relacionados à saúde (ApFRS), compreendidos por capacidade cardiorrespiratória, componentes neuromotores e composição corporal (PETROSKI ET AL. 2011). Objetivos: Verificar níveis da aptidão cardiorrespiratória, Tempo Sentado (TS) e Tempo de Atividade Adicional (TAFS) em escolares praticantes e não praticantes de aulas de Educação Física em escola de Capão da Canoa, RS. Método: Estudo transversal, observacional e comparativo. Amostra contou com 60 escolares de ambos os gêneros, do 3º- 5º ano, idade de 8 a 10 anos, que foram submetidos ao Teste de 6 minutos de corrida/caminhada (T6min) e questionário sobre TS e TAFS. Na comparação entre os grupos, utilizou-se Teste T-Student. Nível de significância adotado foi p <0,05. Resultados: Os grupos praticantes e não praticantes de educação física apresentaram médias e desvio-padrão das variáveis: idade, distância, TS e TAFS, respectivamente (9 ± 0,74), (9,07 ± 0,83), (p0,743); (1007,85 ± 86,22), (847,46 ± 97,24;p< 0,001); (4,47 ± 0,57), (2,63 ± 1,22; p <0,001); (181,50 ± 62,800), (219,70 ± 59,51; p 0,009); (144,67 ± 36,43). O grupo praticante das aulas de educação física com atividades adicionais apresentou condição cardiorrespiratória superior comparados ao grupo não praticante (p<0,001). Resultados de TAFS indicam que os alunos do grupo ativo praticam a educação física escolar como prioridade de atividade feita na semana. Na associação entre TS e distância percorrida entre as meninas inativas e ativas e meninos inativos, não se obteve relevância associativa (respectivamente, r= 0,32; r= 0,05; r= 0,03). A associação entre TS e condição cardiorrespiratória entre meninos ativos apresentou correlação negativa (r= -0,49), evidenciando que o TS tem influência direta e moderadamente deletéria sobre a condição cardiorrespiratória. Conclusões: Os alunos praticantes das aulas de educação física possuem aptidão cardiorrespiratória superior aos alunos inativos nas aulas. O TS médio do grupo não praticante foi maior do que no grupo praticante.
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