ANÁLISE DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DA PROTEÍNA GLIAL FIBRILAR ÁCIDA EM PACIENTES COM TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO GRAVE
Resumo
A predição do prognóstico é um dos principais problemas associados ao traumatismo crânio encefálico (TCE) grave. Estudos tem demonstrado que biomarcadores podem auxiliar na obtenção desta informação. A proteína glial fibrilar ácida (GFAP) é um potencial biomarcador de lesão cerebral, presente em células da glia do sistema nervoso central. No presente trabalho, analisamos a associação dos níveis plasmáticos de GFAP e o desfecho primário dos pacientes (alta da unidade de terapia intensiva ou morte). Os níveis de GFAP observados não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos do desfecho primário (sobreviventes: 9,3 ± 5,1 ng/ml; não sobreviventes: 9,7 ± 7,1 ng/ml; p=0,883), assim como na comparação entre o tipo de trauma (TCE isolado: 10,1 ± 5,7 ng/ml; TCE associado à politrauma: 10,1 ± 5,7 ng/ml; p=0,412).