ATIVIDADE CITOTÓXICA DE Piper xylosteoides STEUD

Rafael Martins Lopes, Denise Heidrich Faria, Carlos Alexandre Fedrigo, Melissa Perin, Luciana Sperbtonding, Mara Netto Benetti, Andréa Gisiane Kurek, Sérgio Augusto De Loreto Bordignon, Kátia Regina Bica Machado, Miriam Anders Apel, Gilberto Schwartsmann, Adriana Brondani Da Rocha

Resumo


Algumas espécies da família Piperaceae, tais como: Piper betle, Piper aborescens e Piper nigrumtêm sido relatadas na literatura por apresentarem substâncias com atividade citotóxica. A espécie Piperxylosteoides foi coletada no Estado do Rio Grande do Sul para investigação da atividade citotóxica.Inicialmente, extratos orgânicos e aquosos foram preparados a partir de folhas e galhos secos e adicionadosem cultivos de linhagens celulares provenientes de adenocarcinoma de células não pequenas de pulmão(NCI-H460) e carcinoma de cólon retal (HT29) derivadas de humanos. A atividade citotóxica foi avaliadaapós 72 horas de incubação pelo ensaio de Sulforodamina B (SRB), tendo sido encontrado resultadopositivo para o extrato orgânico de folhas e galhos. A partir do extrato ativo foi realizado fracionamentocom solventes de polaridade crescente (hexano e clorofórmio). Os experimentos evidenciaram a presençade compostos ativos tanto na fração hexânica como na clorofórmica desta espécie, sendo os menoresvalores de IC50 (concentração de extrato necessária para promover inibição de 50% do crescimento celular)encontrados para a segunda fração: 0,62 e 0,66 μg/ml nas linhagens HT29 e NCI-H460, respectivamente. Esta fração ativa encontra-se atualmente na fase de separação e purificação bioguiada de seuscompostos ativos.

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