“Resistir para poder permanecer”: vivências de mulheres negras na Universidade
Resumo
O artigo apresenta parte de uma investigação sobre experiências de mulheres negras egressas do Centro de Educação e Cultura Pré-vestibular Resgate Popular (Porto Alegre/RS), atualmente estudantes universitárias. Objetiva-se, a partir das noções formuladas por Patrícia Collins, identificar imagens de controle em seus ambientes acadêmicos, refletir sobre a contraposição a elas e as possíveis relações entre a passagem pelo Resgate e sua permanência na universidade. A reflexão embasa-se ainda nas definições de Aníbal Quijano, para a colonialidade do poder e de Rita Segato, para as inter-relações entre a colonialidade do poder e questões de gênero. Pretende-se colaborar com o debate sobre o acesso e permanência de mulheres negras na universidade.
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PDFDOI: https://doi.org/10.29327/227811.24.58-12
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