VARIAÇÃO LEXICAL NA REGIÃO DE TRÍPLICE FRONTEIRA BRASIL/COLÔMBIA/PERU

João Bosco Martins D'Ávila, Valter Pereira Romano

Resumo


Este artigo registra a presença de variantes lexicais do espanhol no português falado na região de tríplice fronteira Brasil/Colômbia/Peru. O estudo foi realizado na perspectiva teórica e metodológica da Dialetologia Pluridimensional (THUN, 1998) em duas localidades da região de tríplice fronteira: Benjamin Constant e Tabatinga e oito informantes, quatro em cada ponto. A coleta de dados se deu por meio de aplicação de três questões do Questionário Semântico-lexical do Projeto Atlas linguístico do Brasil (ALiB): 39 – tangerina, 50 – macaxeira e 132 – menino[1]. Os resultados revelam a presença de variantes lexicais do espanhol na fala dos informantes selecionados para pesquisa, o que evidencia, a situação de biliguismo no âmbito lexical.

[1] As gravações analisadas fazem parte do banco de dados do Projeto Atlas Linguístico da Microrregião do Alto Solimões (AM) - ALiMAS (AM), em andamento no Programa de Pós-Graduação em Linguística - PPGLin, na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. A rede de pontos do ALiMAS é mais ampla. Nesta oportunidade, apresenta-se uma pequena amostra com base nos dados de dois pontos linguísticos e de registros para três questões do QSL com foco na discussão das dimensões diatópica e dialingual.


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DOI: https://doi.org/10.4322/2358-0801.2024.26.67.10

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