INFLUÊNCIA DA INDUÇÃO À PUBERDADE E DO PESO VIVO SOBRE A RESPOSTA REPRODUTIVA EM NOVILHAS DE CORTE
Resumo
O presente trabalho avaliou os efeitos da indução à puberdade e do peso vivo sobre o desempenho reprodutivo em novilhas de corte acasaladas aos dois anos de idade. Ao início do experimento os animais foram identificados individualmente, pesados e avaliados quanto ao escore de condição corporal. No momento foram formados dois grupos aleatórios, Grupo I (Controle) - 147 animais sem tratamento prévio e Grupo II (Tratamento induzido) – 149 animais com indução prévia através de uma fonte injetável de progesterona e estradiol. Para análise dos resultados os animais foram estratificados em quatro faixas de peso obtido ao início do experimento. Faixa I- até 250kg; II- de 251 a 275kg; III- de 276 a 300kg; IV- acima de 300kg. A análise dos resultados entre os Grupos I e II para o percentual de animais inseminados foi de 26,5% e 37,6% das novilhas (p<0,05), respectivamente. A análise da resposta à inseminação artificial (IA) por faixa de peso, resultou em diferença significativa na faixa de peso I com superioridade para o Grupo induzido, sendo inseminados respectivamente 0% e 23,81% (p<0,05). A taxa de prenhez à IA e à IATF não diferiram entre os Grupos (p>0,05). Ao analisar a prenhez final por faixa de peso e entre as novilhas controle e induzidas, obteve-se diferença significativa (p<0,05) na faixa de peso III, com superioridade para o grupo controle, resultando em 79,7% e 61,5%, das novilhas prenhes respectivamente para os grupos controle e induzido. Os resultados comprovam a importância do peso ao início da estação de acasalamento sobre o resultado reprodutivo em novilhas de corte. A indução à puberdade prévia não foi capaz de melhorar a taxa de prenhez em novilhas de corte, porém quando analisada a taxa de novilhas que apresentaram cio durante a inseminação artificial obteve-se resultados superiores com o grupo induzido.
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ISSN:1679-5237