Reflexiones a propósito de guerras y animales
Resumo
Desde algumas reflexões de Jacques Derrida, além de outras leituras, que permitem pensar entre a besta e o soberano, no rastro das mutações e desconstruções que nessa tensa relação acontecem, trata-se de estudar a questão da guerra, não apenas como um fenómeno estritamente estratégico e tecno-científico, de exclusiva índole humana. Mas como algo que passa pelo corpo a corpo, as marcas heterogêneas, rupturas e linhas de força que atravessam mais de uma língua, e estruturam os axiomas, sintaxes e gramaticas de diversos discursos filosóficos, científicos, políticos, morais, afeitando a outros animais, seres vivos e não vivos. A crise dos modelos de representação e a devastação que assume formas anônimas e imprevisíveis abalam o mundo e a ideia de mundo como tal. Mas também desajustam as noções dogmáticas e essencialistas de homem, animal e o limiar que se supõe um, fixo e indivisível. Isso desborda a autossuficiência soberana, as sujeições e finalidades identitarias como essência moderna do politico, solicitando à responsabilidade hiperbólica de pensar outramente a decisão politica, a responsabilidade, o sentido, sem álibis, nem resignações e como inconcebíveis sem a abertura às alteridades animais que os pulsam e perpassam
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