PERFIL DA ATIVIDADE MUSCULAR PERIFÉRICA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA INTERDISCIPLINAR DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

Victoria Figueiredo Leivas dos Santos, Aloma Franco Fogassi, Tainá de Barros Rodrigues, Lucas da Rocha Silva Barcellos, Larissy dos Santos Américo3, Gustavo Andrade Martins, Luiz Claudio Danzmann, Laura Jurema dos Santos

Resumo


Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é considerada uma doença crônica, podendo ser definida como uma síndrome clinica complexa que resulta de qualquer comprometimento estrutural ou funcional do coração, causa importante incapacidade funcional, sendo caracterizada pela redução da tolerância ao exercício físico, consequência de sintomas como a dispneia e fadiga muscular precoce (VIANA et al., 2018). Objetivo: Analisar o perfil da atividade muscular periférica de pacientes com insuficiência cardíaca em nível ambulatorial participantes de um programa interdisciplinar de reabilitação cardiorrespiratória. Métodos: Estudo transversal realizado no período de março de 2017 a julho de 2018. A atividade elétrica muscular foi avaliada através do eletromiógrafo modelo Miotool® 400, com os eletrodos colocados nos músculos reto femoral e sóleo medial. O eletrodo de referência foi posicionado na protuberância óssea do pulso. O teste consistiu de cinco extensões de joelho para análise da atividade do músculo reto femoral e, para análise do músculo sóleo, o paciente realizou cinco repetições de flexão plantar do tornozelo. Resultados: Vinte e dois indivíduos formaram a amostra, sendo 15 (68,2%) do sexo feminino, com idade média de 70 anos e 54,5% dos pacientes tinham fração de ejeção preservada. Foram analisados os dados referentes à atividade eletromiográfica dos músculos reto femoral e sóleo medial do membro dominante. Os achados de pico, média e mediana obtidos do reto femoral foram de 108,76 mV, 152,86mV e 120,67mV, respectivamente. Para o sóleo medial foram encontrados os valores de 150,60mV de pico, 206,63mV de média e 188,69mV de mediana. Conclusão: Com esses achados foi possível traçar o perfil da ativação muscular de pacientes com insuficiência cardíaca.

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