ENTRE A LITERATURA IMPRESSA E A DIGITAL
Resumo
Para entrar no debate a respeito da disputa entre livros impresso ou digitais de literatura para crianças, o artigo investe na tese de que os livros dispostos em dois suportes terão seus espaços de convivência, tal como o manuscrito conviveu com o tipográfico; de que essa convivência está apoiada no princípio da diversidade; de que o processo de dessacralização da obra literária é intrínseca ao digital, enquanto o impresso tende, progressivamente, a sacralizá-la; de que esse movimento contraditório de sacralização e de dessacralização se funda no princípio do valor agregado de mercadoria. Para auxiliar o autor a defender essa tese foram chamados Umberto Eco, Jean-Claude Carrière, Roger Chartier, Henri-Jean Martin e Claire Butarret.
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PDFDOI: https://doi.org/10.4322/2358-0801.2023.25.63.08
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